Confira os destaques do segundo dia do 2º CBCS

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O 2° Congresso Brasileiro Ciência e Sociedade, promovido pela UNIFSA, abriu a programação dessa terça-feira (5) com webconferências e manifestações artísticas com a presença de participantes nacionais e internacionais e o encerrando lançamento de livros, revistas e e-books.

Às 8h30, a conferência foi sobre “Saúde, Cuidados E Direitos: Encontros Entre Pesquisas, Políticas E Práticas”, ministrada pela Profa. Dra. Maria Paula Lehner, da Universidad de Buenos Aires, Argentina, com mediação de Profa. Dra. Izabel Herika Gomes Matias Cronemberger.

A conferencista ressaltou a importância dos cuidados com os idosos e as perspectivas voltadas para as pessoas da terceira idade. 

Profa. Dra. Maria Paula Lehner

“ A velhice é a etapa mais longa da vida das pessoas, por isso os cuidados com esse público é essencial, nessa etapa elas necessitam de mais cuidados”.

Maria Paula Lehner

A mediadora,  Profa. Dra. Izabel Herika Gomes Matias Cronemberger, Professora Doutora do UNIFSA, também fez seu posicionamento referentes a fala da professora convidada e pontuou as dificuldade de cuidados para a comunidade idosa brasileira:

Profa. Dra. Izabel Herika Gomes Matias Cronemberger

“O nosso país ainda deixa a desejar em políticas públicas voltadas para cuidados com a população idosa,esses são desafios que enfrentamos aqui no Brasil. Voltando para um olhar mais regional, Teresina, também possui uma carência muito grande para espaços voltados para os idosos, eles vivem em situação de abandono ”.

Profa. Dra. Izabel Herika Gomes Matias Cronemberger.

Em seguida, às 10h00, uma mesa virtual sobre “Histórias que se cruzam: Mídias, Influências e Comportamento Humano” teve a presença dos convidados: Profa. Ma. Ikla Cavalcante, da UNINASSAU de Pernambuco, e Prof. Me. Artur Malheiro, da Escola de Arte de Lisboa, Portugal. O momento aconteceu sob moderação do Prof. Dr. Rômulo Oliveira, da UNIVISA, ABEPE, de Pernambuco.

O mediador, Prof. Dr. Rômulo Oliveira, começou o encontro com um discurso reflexivo sobre o uso das redes sociais e como elas afetam as relações sociais da contemporaneidade.

Prof. Dr. Rômulo Oliveira

“Ontem, dia 4 de outubro, grandes redes sociais ficaram fora do ar por 6 horas consecutivas, e isso acarretou em um transtorno globalizado entre os usuários das redes”.

Prof. Dr. Rômulo Oliveira

O convidado, Prof. Me. Artur Malheiro, da Escola de Arte de Lisboa, Portugal, seguiu comentando sobre contemporaneidade, história e a forma como é relatado de forma cinematográfica. Ele relacionou os filmes do super-herói, com momentos históricos que a sociedade vivenciou. 

Prof. Me. Artur Malheiro

 “ As produções de filmes de super-hérois acompanham marcos históricos, podemos citar a criação do super-homem, ele foi no momento que acontecia a Grande Depressão, em 1929”.

Prof. Me. Artur Malheiro

A também convidada,  Profa. Ma. Ikla Cavalcante, retomou os questionamentos relacionados aos uso das redes sociais e a influência deles no cotidiano social.

Profa. Ma. Ikla Cavalcante

“ A mídias sociais  permeiam nossa rotina, o uso dessas ferramentas possibilitam muitas facilidades, colhemos muitos bônus com os usos delas, mas  também colhemos os seus ônus”

Profa. Ma. Ikla Cavalcante

Às 14h00, a programação retornou, desta vez em uma mesa virtual sobre “Fake News e Vulnerabilidade Social: Um Desafio para a informação Sobre Migrantes”, que foi mediada pela Profa. Dra. Maribel Fidalgo, da Universidade de Salamanca, na Espanha.

Maribel R. Fidalgo, moderadora

Na ocasião, os convidados Profa. Dra. Inês Amaral, da Universidade de Coimbra, em Portugal, e Prof. Dr. Pedro Jerónimo, da Universidade da Beira Interior, em Portugal, debateram sobre o crescimento da produção de fake news após o advento das redes sociais, principalmente em períodos de eleições.

Inês Amaral, palestrante

“Sabemos que este aparecimento das notícias falsas não é novo. Aquilo que se convencionou foi de fato começar agora a pensar de alguma maneira que o digital acaba por disseminar muito mais depressa aquilo que anteriormente já se convencionava chamar por notícias falsas, mas, de fato, esta terminologia dos fatos alternativos é uma coisa nova e tem vindo os debates sobre quais dietas informativas, ou seja, os processos que sustentam estas dietas informativas, as suas implicações e as consequências para as democracias”.

Inês Amaral

O palestrante Pedro Jerónimo, por sua vez, focou principalmente na temática da vulnerabilidade social, demonstrando sua felicidade ao abordar o importante tema.

“Fico feliz por ter sido escolhido para esta mesa redonda, mais até do que as Fake News eu diria o quão feliz foi tocar em vulnerabilidade social porque de fato todo mundo neste momento está dentro disto, basta falar na pandemia para automaticamente nos sentirmos todos incluídos, mas dentro desta vulnerabilidade social há pessoas que vivem esta questão de forma mais intensa porque elas próprias vivem outro tipo de vulnerabilidades. Desde logo, aquela que se enquadra ainda mais nesta mesa redonda é a questão dos migrantes de refugiados”.

Pedro Jerónimo, palestrante

Logo após a mesa virtual, às 16h00, a Profa. Dra. Monique Culturato, pesquisadora da Universidade College Cork, na Irlanda, ministrou a conferência NANOTECNOLOGIA EM NEUROCIÊNCIA: DA BANCADA PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, moderada pela Profa Dra. Maria Helena R. Mesquita Britto, do UNIFSA.

Monique Culturato, conferencista

Durante sua palestra, a especialista abordou o conceito de nanotecnologia, bem como a participação desta área de pesquisa na fabricação de vacinas, como a vacina contra o coronavírus, sobre “Terapia Genética”, e sobre a função dos genes no corpo humano.

“Se a gente é alto, se a gente é baixo; se a gente é moreno, se a gente tem o olho verde, os genes carregam a resposta pra tudo. E a gente pode alterar de qualquer forma o gene quando ele é defeituoso, introduzindo um gene novo”

Monique Culturato sobre genes

De forma animadora, às 18h00, foram abordadas no segundo Momento Cultural as produções do Núcleo de Dança do Centro Universitário Santo Agostinho. O Prof. Kácio dos Santos, do curso de Educação Física da UNIFSA, comentou sobre a iniciativa do projeto de extensão e a produção do musical “O Santo de Casa”.

Confira abaixo o recorte do musical que foi apresentado:

“No ‘Santo de Casa’, os professores sempre sinalizaram, diziam assim: ‘ah eu quero participar do Núcleo de Dança. Você tem que montar um grupo de dança para os professores’. E eu eu sou muito feliz porque eu sempre fui muito abraçado na Instituição. Por professores, pelos coordenadores de curso. Era um engajamento muito grande e às vezes uma demanda que a gente não conseguia dar conta. Porque todo mundo queria pra gente ir lá fazer um evento ou outro. E aí no ‘Santo de Casa’ eu pensei ‘agora é a hora de convidar os professores’. Porque esse trabalho não é só sobre os alunos, ele é sobre todos nós que fazemos o UNIFSA”.

Prof. Kácio dos Santos
Prof. Kácio dos Santos, coreógrafo e coordenador do Núcleo

Discutindo sobre os “Novos Desafios do Direito de Defesa”, o Prof. Dr. Yuri Félix, PUCRS, fez uma reflexão sobre a função social do direito e o olhar errôneo popular de que o direito é “uma ferramenta para defender bandido”. Dando uma luz de conscientização da importância do direito de defesa do indivíduo.

O primeiro desafio para o exercício do direito de defesa é concluirmos que, a partir do momento que um direito de defesa se vê obstaculizado é o que está impendendo o exercício da democracia. Então, o primeiro desafio é o pensamento complexo. […] Então, uma tarefa que precede [esses desafios] é a tarefa de nós concluirmos pra que que serve o processo penal. Porque o direito de defesa por si só é exercido majoritariamente no processo penal. Isso sem falar que o direito de defesa é algo que decorre até da existência do indivíduo. […]

Prof. Dr. Yuri Félix
Conferencista Prof. Dr. Yuri Félix

Logo após a conferência, foi aberta a Mesa Virtual “A Revolução das Escolas Inovadoras” às 20h00. A qual o Prof. Dr. Thiago Almeida, Fundador e CEO da Escola Hub; e o Prof. Me. Daniel Oliveira apresentaram índices de qualidade educacionais brasileiros e o impacto da pandemia na mesma, ressaltando as escolas que conseguiram modificar suas didáticas de ensino para atrair a atenção dos alunos.

Na nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que vai de 0 a 10, o próprio Ministério da Educação estabelece que a nota que a nossa educação deveria ter em todos os níveis [básico, fundamental e médio], mais aqui especificamente em relação ao ensino médio, era 6. Etão pro Brasil sair dos atuais de 4.2 e chegar até 6. A gente tem basicamente pra cerca de 15 anos pra chegar ao 5 e vamos dizer mais um ciclo de 15 anos pra chegar ao 6, que seria a nota que colocaria no país no grupo do países que têm uma educação minimamente de qualidade. Então quer dizer a gente tem um ciclo de trinta pra chegar no no nível básico, no nível mínimo de qualidade da educação.

Prof. Me. Daniel Oliveira
Prof. Me. Daniel Oliveira, egresso da UNIFSA e doutorando em administração na UFRGS

A noite foi finalizada com o Lançamento de Livros, organizado pelas professoras Dra. Raquel Vilanova Araújo, UNIFSA e Dra. Marfisa Martins Mota de Moura, UNIFSA. Os autores dos mesmos apresentaram seus exemplares e defenderam sua escrita para os participantes. A maioria dos livros estão disponíveis de forma gratuita para download abaixo.

Os livros apresentados foram:

  1. Serviço social em tempos de pandemia: provocações para o debate
  2. Inovação em Sistemas de Produção na Era da Indústria 4.0″
  3. A Assistência Social e o SUAS no Contexto de Desmonte da Seguridade Social Brasileira
  4. Práticas pedagógicas ativas no ensino superior: desafios, saberes e inovação
  5. Reflexões Jusliterárias a partir de Orwell e Kaffa
  6. Guia Prático para Recepcionistas dos Serviços de Saúde
  7. Da Escola à Universidade: a construção do saber por meio da pesquisa
Profa. Dra. Marfisa Martins Mota de Moura, UNIFSA

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