A Semana Científica, promovida pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA) há 19 anos, começou nesta terça-feira, 17 de agosto, com discursos emocionantes de gestores, coordenadores e pesquisadores sobre a importância da Ciência para o desenvolvimento da sociedade e para a superação de problemas, como o da Pandemia do Sars Cov 2. O evento discute, este ano, o tema: “O Valor das Ciências Para Sociedade Contemporânea: do dia a dia à pandemia”.
A Pró-Reitora de Ensino, Antonieta Lira e Silva, falou sobre a importância da Ciência para o desenvolvimento humano, destacando o papel da Semana Científica no contexto local. “Hoje, quando celebramos os 19 anos de realização da Semana Científica, sabemos qual o sentido e o propósito de nossa instituição de ensino, traduzida por nossa missão”, disse. A Pró-Reitora lembrou que o tema da SEC 2021 – “O Valor das Ciências Para Sociedade Contemporânea: do dia a dia à pandemia” – está profundamente conectado com o nosso momento histórico, atravessado por uma pandemia devastadora, que tem mostrado, enfaticamente, a importância da Ciência.
“Mais do que nunca verificamos que a contribuição da Ciência para a sociedade é inquestionável. A Ciência não só possibilita avanços nos campos da saúde e da tecnologia, mas pode, por meio de suas descobertas, melhorar substancialmente a qualidade de vida das pessoas. Com a Ciência, as sociedades prosperam, crescem, se desenvolvem – intelectual e culturalmente”.
Pró-Reitora de Ensino Antonieta Lira e Silva
Para a Pró-Reitora de Ensino, ao responder a grandes perguntas, a Ciência nos ajuda a melhorar quem somos. “Sobretudo, impulsiona a Educação, capaz de superar a ignorância e as superstições; a reduzir as mortes evitáveis, a diminuir e superar as desigualdades e a estabelecer mais vínculos entre as pessoas por inúmeras e inovadoras formas de conexão.
Graças aos cientistas e pesquisadores, os obreiros quase invisíveis desse enorme edifício que é a ciência, que chegamos até aqui.”, disse.
A Pró-reitora agradeceu, ainda, todos os organizadores do evento. “Parabéns às equipes de organização, a todos que estão envolvidos direta e indiretamente com esse projeto, sobretudo, aos participantes, que atendendo ao chamado do conhecimento, se encontram presentes nessa iniciativa”, disse.
O Pró-Reitor Administrativo e Financeiro do UNIFSA, Átila de Melo Lira, exaltou a historicidade da Semana Científica do UNIFSA, que, segundo ele, hoje já conta com nomes nacionais. “Hoje, estamos avançando, e o que temos de mais valioso são os nossos alunos e os nossos professores. É o nosso coração institucional e a gente quer, por meio da pró-reitoria administrativa e financeira, é continuar a dar esse apoio para que a gente possa sempre avançar mais, tanto na iniciação científica como na pesquisa. Por meio da ciência é que a gente pode mudar a vida das pessoas, e melhorar a vida de todos”, disse. O Pró-Reitor também lembrou os 169 anos da cidade de Teresina, comemorados no dia 16 de agosto. “Queremos continuar fazendo história junto com Teresina, que já é uma cidade que faz história na educação de jovens”, disse. O gestor agradeceu, ainda, o papel da Semana Científica para o desenvolvimento social.
“Quero agradecer a todos os organizadores e desejar uma excelente semana, ao longo desses quatro dias. Que nós possamos adquirir mais conhecimentos, avançar mais os nossos conhecimentos e, ao final, sejamos ser humanos mais maduros, mais avançados, mais evoluídos, mais sensíveis e mais esperançosos, sempre acreditando na educação”,
Átila de Melo Lira – Pró-Reitor Administrativo e Financeiro do UNIFSA
A coordenadora de Pós-Graduação, Dra Izabel Hérika Gomes Matias Cronemberger, representou a comissão organizadora do evento, e começou citando os números da SEC 2021: Mais de 1 mil participantes, 81 palestrantes e moderadores, mais de 40 monitores. A coordenadora destacou que o UNIFSA fundamenta a sua trajetória de 23 anos, calcada na Ciência, especialmente, quando promove a formação de profissionais competentes nas suas áreas de atuação e valoriza as inovações científicas e tecnológicas. “Tudo isso, com alicerce humanístico, ético, reflexivo, questionador, propositivo, que incita a todos que bebem dessa fonte, a ser construtores e transformadores da sociedade”, afirmou. Para Izabel Hérika, é necessário reconhecer, validar, entrelaçar as grandes oito áreas do conhecimento e suas subáreas, tudo isso com o direcionamento humanístico.
Reconhecer as ciências senhores e senhoras como um caminho para o enfrentamento as injustiças, as inverdades , a fome, miseria, as diversas manifestações da violência, as doenças, os medos e tudo aquilo que nos afasta da dignidade humana.
Profa. Dra Izabel Hérika Gomes Matias Cronemberger – Coordenadora de Pós-Graduação no UNIFSA
Izabel Hérika discutiu, em seu discurso, o valor dos idealismos e das utopias. “Eduardo Galeano nos ajuda a refletir: ‘a utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar’. Caminhemos, busquemos horizontes, tenhamos a capacidade em reconstruir as estatísticas que nos assombram. Nos permitamos vê, mesmo com olhos marejados de tanto vê , que por vezes nos que cega. E isso é possível, sim!! Posso confirmar e provar. Sabem como? Estamos aqui hoje nessa SEC, aperfeiçoando nosso olhar”, disse ela.
Em seguida, a conferencista, Profa. Dra. Ana Ignez Belém Lima (UECE), foi apresentada pelo coordenador do NUAPE, prof.Me. Edjofre Coelho. Ela falou sobre o tema “O valor das ciências para a sociedade contemporânea: do dia a dia à pandemia”, exaltando o valor da Ciência para o desenvolvimento da humanidade. “Não dar valor a ciência só nos traz injustiça, porque apostar contra a ciência é negar possibilidades de melhoria de vida e acesso a informação, saúde e educação”. A professora reforçou, ainda, que em um momento de pandemia, a ciência se mostrou muito importante. “A presença da ciência tem nos chamado a reconhecer uma ética universal, não só na sua aplicação, mas no seu desenvolvimento ético e sustentável. A ciência se faz a logo prazo, não se faz com cortes e precisa ser alimentada e financiada constantemente”, disse. A conferencista criticou, entretanto, o chamado eurocentrismo nas ciências. “E mais até do que eurocêntrica, o modo de fazer ciência, pelo tecnicismo norte-americano, exerce até hoje influência sobre nós, trouxe uma visão de ciência muito tecnicista, nos moldes mais positivistas”, disse.
SAIBA MAIS SOBRE A SEC 2021
As webconferências são organizadas em Momentos, como o Momento Formação; Momento Qualificação; Momento Carreira; Mostra de resultados parciais dos projetos de iniciação científica; Momento Cultural e Momento Gratidão. Além disso, conta com as novidades do “Papo Cabeça”; Momento Conexão Comunitária e Momento Educação Conectada.
