Trabalhos de discentes UNIFSA ganham menção honrosa na XXIII Jornada Odontológica do CESUPA

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Os trabalhos “Atendimento Odontológico em Pacientes com Paralisia Cerebral” e ” Atendimento Odontológico ao Surdo: Relevância de Libras na Comunicação entre o Profissional e o Paciente”, pesquisas de alunos e professores do curso de Odontologia do UNIFSA, recebeu duas menções honrosas na XXIII Jornada Odontológica do CESUPA, ocorrido de 4 a 6 de dezembro, em Belém do Pará, sob a organização do Centro Universitário do Estado do Pará / Belém. A Jornada Odontológica (JOC) do CESUPA – nesta 23ª edição ano, com o tema: “Avanços Odontológicos: Saúde de Qualidade ou Influência Midiática?” – é um evento que tem como objetivo primordial de espalhar o conhecimento científico e possibilitar agregação de informações entre as mais diversas doutrinas e linhas de pesquisa da Odontologia.

Jadna Franco, principal autora dos trabalhos


“Obrigada Deus e as Orientadoras Docentes do UNIFSA que instigaram e apoiaram com todo o seu carinho na orientação dos trabalhos científicos premiados. Agradeço, também as parcerias científicas. Tenho orgulho de ser aluna do 5º período do Curso de Odontologia do UNIFSA, instituição que apoia os seus alunos e incentiva no desenvolvimento profissional, na construção de habilidades na área da pesquisa com os trabalhos científicos, além de trabalhar na concepção de visão dos discentes transformando em seres humanos melhores”, diz Jadna Franco, principal autora e relatora dos trabalhos. “Apresentei para banca avaliadora do XXIII JOC. No domingo 06/12/2020, no encerramento da jornada, recebi 2 Menções Honrosas dos trabalhos científicos apresentados”, conta.
A primeira Menção Honrosa, um Terceiro Lugar foi para a pesquisa “Atendimento odontológico em pacientes com Paralisia Cerebral”, trabalho que tem como autor principal Jadna Silva Franco e como Co-autores: Gláucia Lorena Siqueira da Silva, Washington Azevedo de Freitas, Maria Clara Medeiros Sena. As Orientadoras do trabalho são a Dra. Liana Dantas da Costa e Silva Barbosa e a Ma. Ana Kelma Cunha Gallas, docentes do UNIFSA.
A pesquisa, realizada por meio do método da Revisão Sistemática, analisou 12 artigos produzidos de 2014 a 2020 sobre o tema do atendimento odontológico a pacientes com Paralisia cerebral (PC) ou encefalopatia crônica não progressiva. Nessa patologia, uma associação de alterações cerebrais permanentes que comprometem a postura e a movimentação da criança no período do seu desenvolvimento, sendo relevante pelas repercussões que pode representar para a vida do indivíduo. “A literatura aponta que as atividades diárias com crianças portadoras de PC são limitadas, dificultando a manutenção da saúde bucal na sua relação com os déficits cognitivos e os motores, tendo o cirurgião-dentista capacitar-se para o atendimento desse público. As consultas devem ser rápidas, individualização da abordagem e posicionamento do paciente, melhorar não apenas a função oral, mas também a autoconfiança e a autoestima”, relata a pesquisa. Conclui-se que é fundamental a capacitação do cirurgião-dentista no atendimento odontológico dos pacientes com PC, propiciando confiança e segurança para promoção da saúde com qualidade na manutenção da saúde bucal do paciente.

Em outra categoria, a de Revisão de Literatura, a pesquisa “Atendimento odontológico ao surdo: relevância de libras na comunicação entre o profissional e o paciente”, ficou em Terceiro lugar.
O artigo, que tem como autora principal Jadna Silva Franco e como co-autores: Rafael Bezerra dos Santos, Alzir Almeida de Moura Neto, Gabriel Joyas do Monte Carvalho, Carina Sousa Machado, teve a orientação da profa. Dra. Celbe Patrícia Porfirio Franco, docente do curso de Odontologia do UNIFSA.
Nessa pesquisa, realizada pelo método da Síntese Integrativa de trabalhos depositados nas bases de dados: SCIELO, LILACS e MEDLINE, o foco incidiu sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O objetivo da pesquisa foi verificar as evidências científicas acerca do atendimento odontológico ao surdo e a relevância de libras na comunicação entre o profissional e o paciente. “A literatura aponta aumento no número de deficientes auditivos no Brasil e grande parte dos cirurgiões-dentistas possuem pouco conhecimento sobre Libras”, diz a pesquisadora. “É relevante que o profissional saiba comunicar-se com o deficiente auditivo, oferecendo confiança ao paciente e proporcionando um atendimento integral”.

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