O segundo dia da programação do XXVIII Encontro Pedagógico do Centro Universitário Santo Agostinho, 25 de janeiro, foi dedicado à discussão dos aportes para a formação acadêmica.
A mesa foi dirigida pela Pró-Reitora de Ensino, Antonieta Lira e Silva. Participaram da mesa, a Profa. Ma. Mônica Maria Fialho Alcântara, presidente da Comissão Própria de Avaliação; a Profa. Ma. Eldelita Águida Porfírio Franco, coordenadora do NEAD – Núcleo de Ensino à Distância; a Profa. Dra. Izabel Hérika Cronemberger, coordenadora da Pós-graduação; e a Profa. Ma. Gisela Carvalho de Freitas, orientadora jurídica na implantação da Lei Geral de Proteção de Dados no UNIDSA; e o prof. Dr. Alisson Dias Gomes, coordenador do NIP – Núcleo de Iniciação à Pesquisa.
A advogada e professora do curso de Direito no UNIFSA, Gisela Freitas, falou sobre como a instituição está se ajustando à LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), que regula o tratamento de dados em respeito à privacidade, à inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem dos cidadãos. Embora essa legislação tenha sido sancionada em 2018, só entrou em vigência em 2020, impactando a rotina das empresas somente em 2021.
“Muitos doutrinadores que estudam a matéria, consideram os dados o ‘novo petróleo’. Quem tem acesso a dados tem mais condição de fazer a sua empresa crescer de uma forma mais rápida. Então, essa Lei Geral veio, principalmente, para proteger os dados dos usuários”, explica a professora.
Segundo a especialista, a LGPD veio colocar um limite na captação e venda de dados de usuários, e ao compartilhamento irrestrito de dados pessoais, “Nós já estamos trabalhando no UNIFSA há um ano, fazendo uma atualização documental, uma atualização de contratos, uma análise de sistemas e da própria política privacidade da instituição, que é o que toda empresa deveria fazer”, explica.
Em seguida, a profa. Ma. Mônica Alcantara, presidente da Comissão Própria de Avaliação do UNIFSA, falou sobre o esforço institucional para atingir à excelência. “Éramos faculdade, e agora, centro universitário. E a gente vai buscar mais. E a gente só consegue isso, juntos! Buscando os resultados no dia a dia”, asseverou.
A presidente da CPA falou sobre como o UNIFSA trabalha o processo avaliativo no dia a dia da instituição. “Por que a gente está cada dia melhor? Porque a instituição vem criando programas e projetos, valorizando a responsabilidade social, abrindo cursos voltados para a realidade do mercado, investindo na infraestrutura e na capacitação de docentes e dos técnicos-administrativos. Todos os dias são atendidas demandas e quando não atendidas, o que é raro, as demandas são reprogramadas”, explica. Para Mônica Alcantara, todos os membros da comunidade acadêmica, e especialmente, os professores, são corresponsáveis por esse desenvolvimento. “Então, a gente precisa, no dia a dia, se envolver cada vez nessa gestão, que é tão participativa; buscar mais resultados; buscar maior reconhecimento para o UNIFSA como uma instituição de excelência”, exortou.
A coordenadora do NEAD – Núcleo de Ensino a Distancia, profa. Ma. Eldelita Porfírio Franco, falou sobre as novidades tecnológicas adquiridas pelo UNIFSA para a área de ensino. Ela explica que o NEAD atua em duas frentes. Em uma delas, é no próprio EAD – Ensino a Distância, área que no UNIFSA está em franco desenvolvimento; a área área dde atuação ´é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que reúne as atividades de ensino e aprendizagem que se se utilizam de ferramentas digitais.
De acordo com a coordenadora do NEAD, em 2022, alunos e professores contarão com muitas novidades. “Nós queremos repensar o papel e a potência das mídias da educação, quais as práticas inovadoras que deveremos utilizar para chegar ao conhecimento”, explica.
A Plataforma Blackboard é um exemplo. Considerada uma das melhores plataforma de ensino e aprendizagem por meio digital no mundo, a Blackboard foi fundamental durante a pandemia. Por meio dela, aulas, reuniões e eventos foram plenamente realizados. No retorno à presencialidade, a plataforma passou por uma repaginada e continuará a ser utilizada em todas as atividades institucionais. “Vamos utilizá-la de uma forma mais interativa e mais recheada de recursos. Por quê? Principalmente, para enriquecer o nosso cotidiano de estudos acadêmicos, diminuir a distância entre escola e comunidade, entre professores e alunos”, disse.
Além da Plataforma Blackboard, o UNIFSA continua com o Catálogo Sagah, disponível para professores e alunos. “A gente continua, também, com a biblioteca virtual, que possui materiais riquíssimos. Temos um amplo acervo de livros digitais, que serão indicados nos planos de ensino”, explica.
Entre as novas aquisições do UNIFSA está o Algetec – Laboratórios virtuais para o ensino superior, destinado aos cursos de saúde, engenharias, ciências naturais e humanidades. “Queríamos prossibilitar uma experiência imersiva, que vem com essa pegada de realidade virtual e de realidade aumentada”, explica. Segundo a coordenadora, a ferramenta possui um portfólio de variados laboratórios e de disciplinas muito úteis, que já podem ser utilizados pela comunidade acadêmica UNIFSA a partir do semestre 2022.1. “Nós vamos fazer a divulgação desse catálogo e vocês vão saber quais conteúdos estão disponíveis para serem utilizados nas disciplinas de vocês”, conta.
Outra novidade tecnológica é o Imersys, que traz a possibilidade de experiências imersivas no aprendizado, como a realidade virtual (RV) e a Realidade Aumentada (AR), muito utilizadas em treinamentos e simulações. O Imersys proporciona uma imersão total e de forma realista, em situações de risco ou de prevenção. Os recursos dessa ferramenta podem ser utilizados por multi-usuários tanto presenciais como online.
Outra novidade é a Plataforma Link (Be Formless) é um sistema para gestão de projetos integradores, TCC e estágios, Artigos, Modelos de Negócios, Produção audiovisual, com grande utilidade, também, no processo de curricularização da extensão. “Essa é uma plataforma que vem agregar muito e fazer com que a gente consiga, também, colocar os projetos de extensão de uma forma mais sistematizada para os nossos alunos. Como gestores, vamos fazer um melhor acompanhamento”, disse. Segundo Eldelita, a oficina sobre a Plataforma Link será ministrada durante o encontro pedagógico com o próprio idealizador da ferramenta. Outra plataforma adquirida pelo UNIFSA é o Avalia, sistema de avaliação online e gestão que também possui um banco de questões, garantindo, ainda, a gestão de avaliações e o controle de todo o processo. “Por meio dessa plataforma vamos estar sempre disponibilizando simulados para os alunos, e de uma forma mais interativa”, disse.
Novidades também na Pós-Graduação do UNIFSA. A profa. Dra. Izabel Hérika Matias Gomes Cronemberger, coordenadora do setor, falou da expansão da pós durante a pandemia. Apesar do contexto adverso, o setor ampliou sua presença em eventos, lives, webconferências e ampliou o número de alunos matriculados.
Ela acredita que tudo isso se conecta à experiência possibilitada por uma educação de qualidade. “Eu sou servidora pública e na fundação, o maioratendimento ambulatorial de Psicologia são com alunos do UNIFSA, quantitativamente falando. Então, é incrível”, disse. Ela também exorta aos colegas a criarem uma cultura de pertencimento, de fazer parte, de querer estar. “Nós oferecemos o nosso melhor, e vamos provar novos caminhos, e o nosso desafio é engajar; saber se comunicar com esse aluno desde o primeiro dia. Dizer que, no UNIFSA, tem pesquisa, tem ensino e tem extensão”, disse.
O prof. Dr. Alisson Dias Gomes, coordenador do Núcleo de Iniciação à Pesquisa, foi o ´último a falar na noite. O tema foi a abertura dos editais para a seleção de projetos de iniciação científica nas modalidades PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e PIVIC (Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica).
O coordenador exp´lica que neste edital são disponibilizadas 35 bolsas, sendo 25 para o PIBIC/UNIFSA e 10 para o PIVIC/UNIFSA, com período de vigência do projeto de 12 meses, seguindo a distribuição por cursos. Sua preocupação principal é mostrar o impacto do programa na vida de centenas de jovens. Assim, ele começa apresentando, não o número de vagas, distribuições de vagas pelos cursos ou cronogramas, mas apresentando casos bem-sucedidos de ex-bolsistas, hoje, em programas de mestrado e doutorado. “O que essas pessoas têm em comum? Todos são egressos do Centro Universitário Santo Agostinho e todos foram aprovados recentemente em programas de pós-graduação stricto sensu. E quando falo ‘recentemente’, estou me referindo ao último semestre de 2020. Eles foram aprovados em programas de mestrado do Brasil todo, e não só do Piauí, e alguns deles, aprovados em dois programas ou mais programas, o que é incrível!”, disse.
Isso significa, no final das contas, que a excelência do programa de iniciação científica da instituição está impulsionando a carreira acadêmica e profissional dos egressos. “Nós não trabalhamos numa perspectiva micro, mas, cada vez mais, em uma perspectiva macro. Os nossos alunos passam pelo processo de orientação metodológica, da escrita científica, e saem da instituição de uma maneira totalmente diferenciada. Além de ter conhecimento das práticas metodológicas, dos protocolos de pesquisa, que existem exigências junto aos comitês de ética em pesquisa com seres humanos ou com animais, eles saem com conhecimento de que é preciso cumprir as normas e obedecer os cronogramas; e mais que isso: o aluno percebe na prática que o professor-orientador é um grande parceiro, e, não, um concorrente ou um fiscal”, explica.
Saiba mais sobre os editais.
PROGRAMAÇÃO
Ao longo da semana, ocorrerão cerca de 15 atividades, palestras e oficinas. Muitas discussões irão abordar a extensão e sua curricularização, uma vez que uma nova resolução do Ministério da Educação exige a curricularização da prática. Confira a Programação: