Professora e coordenadora do Núcleo de Comunicação do UNIFSA, Kelma Gallas, é aprovada em primeiro lugar em Doutorado na UFPI

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A professora e coordenadora do Núcleo de Comunicação do Centro Universitário Santo Agostinho, Ana Kelma Cunha Gallas, foi aprovada em primeiro lugar para cursar o Doutorado em Políticas Públicas da Universidade Federal do Piauí, a mesma instituição em que cursou mestrado em Antropologia e Arqueologia e também onde se formou em Comunicação Social (habilitação em jornalismo). Há 18 anos, Ana Kelma atua como docente do UNIFSA e, ao longo dessa trajetória, desenvolveu e participou de projetos de extensão e pesquisas científicas importantes e reconhecidas pela qualidade técnica e impacto social, como é o caso do projeto “Um Olhar sobre a Diversidade: discutindo Corpo, Sexo e Gênero no espaço universitário”, que trouxe desdobramentos acadêmicos relevantes no âmbito dos debates sobre diversidades. Ela também lidera a equipe de comunicação da instituição, responsável por campanhas internas e externas, bem como organiza e dirige eventos científicos, a exemplo da Semana Científica do UNIFSA, evento consolidado no calendário de atividades de pesquisa do Estado.

Em prosseguimento aos seus estudos sobre diversidades – área a qual que tem se dedicado, sobretudo como orientadora de Iniciação Científica – Ana Kelma foi aprovada no Doutorado com o projeto de pesquisa “Emergência do conservadorismo religioso e do extremismo de direita no Brasil: efeitos sobre as políticas públicas para a população LGBT+” e afirma a felicidade pela continuidade de suas pesquisas e por contribuir para aprofundar o estudo na área.

Muito feliz com a oportunidade de continuar meus estudos, em um dos melhores programas da Universidade Federal do Piauí. Pretendo investigar as políticas públicas voltadas para as populações LGBTQI+ no Brasil, entendendo as diversas variáveis que concorrem para a definição dessas políticas públicas, como, por exemplo, as expectativas do eleitorado, as questões que emergem dos grupos de influência, e os próprios interesses partidários. Historicamente, sabemos que a agenda de reivindicações relacionadas aos desejos, usos dos corpos e às práticas sexuais vem se constituindo em fonte permanente de tensões no campo social. Nas últimas décadas, porém, a emergência de discursos cada vez mais anti-igualitários, reforçado pelas organizações religiosas, vem ganhando mais espaço nas estruturas partidárias, o que se tornou extremamente favorável a presença expressiva de representações da extrema direita na política atual, sobretudo, ocupando os mais altos postos do Poder Executivo. É isso que pretendemos estudar durante o doutorado. Esse projeto dá continuidade a minha trajetória acadêmica nos últimos anos, quando me dediquei, a partir do Mestrado em Antropologia e Arqueologia (UFPI), aos estudos da sexualidade, do gênero e das políticas voltadas para as populações LGBTQI+ no Brasil.

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