Pais que tiveram bebê recentemente, que estão aguardando a chegada da criança ou que sofreram a perda de seu neném (natimorto ou morte neonatal) durante a pandemia de COVID-19 podem ajudar a identificar onde podem ser aprimorados os cuidados de maternidade e de luto, além de ajudar no planejamento de melhores respostas se esses surtos ocorrerem novamente no futuro.
Isso pode ser feito pela participação na pesquisa “Continuando o cuidado na pandemia de COVID-19: Um questionário global sobre experiências de novos e futuros pais”, também conhecida como COCOON (do inglês ‘Continuing care in COVID-19 Outbreak: A global survey of New and expectant parent experience’). O questionário online está em português, leva alguns minutos para ser preenchido e tanto mães e pais/parceiros podem participar, através do link: bit.ly/cocoonbr
O objetivo é que o levantamento possa ajudar a melhorar o atendimento a todas as famílias em todo o mundo. A pesquisa faz parte de um estudo mundial realizado em 11 países (Reino Unido, Austrália, Brasil, Canadá, Índia, Itália, Espanha, Holanda, Nova Zelândia, Paquistão e Alemanha), com outros países aderindo, à medida que a pandemia continua em 2021.
No nossos país, a Dra Willyane de Andrade Alvarenga (foto), professora do UNIFSA, integra a equipe de pesquisa, juntamente com Dr. Guilherme Ramires de Jesús (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Dra. Lucila Castanheira Nascimento (Universidade de São Paulo) e Dra. Naiara Barros Polita (Universidade Estadual do Norte do Paraná).
Para a pesquisadora, o custo final da pandemia de Coronavírus (SARS-CoV-2) (também conhecida como COVID-19) para a vida humana ainda está para ser calculado e pode levar algum tempo até que tenhamos uma compreensão mais clara do verdadeiro impacto psicológico daqueles que sobreviveram ao vírus. “Os resultados dessa pesquisa informarão estratégias para melhorar o atendimento às mulheres e suas famílias durante esta ou qualquer pandemia semelhante no futuro. Isso ajudará a identificar áreas em que melhorias podem ser feitas”, disse. Ela também festeja o fato de, como professora e pesquisadora, poder colaborar com este projeto no Brasil e fazer parte de uma equipe internacional são de um crescimento profissional imenso. “Aprendo muito nas discussões ao conhecer as particularidades no enfrentamento do COVID-19 em cada país, dentro do nosso país e, inclusive, na forma de fazer pesquisa”, revelou
Para mais informações, entre em contato com a Profa Dra Willyane pelo e-mail: willyalvarenga@hotmail.com, e ajude a divulgar este estudo (clique aqui)