Profa. Ma. Denise Tofik (UnP) fala na abertura do XXVII Encontro Pedagógico 2121.2

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O XXVII Encontro Pedagógico 2121.2 do Centro Universitário Santo Agostinho começou nesta segunda-feira (28/06), com o tema “Tendências e ações educativas e sustentáveis no planejamento e na prática”. O evento prossegue até o dia 2 de julho, gestores, coordenadores e o corpo docente da instituição, por meio da plataforma Blackboard/UNIFSA.
A abertura do encontro foi conduzida pelo Prof. Edjofre Coelho, seguido da fala da coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico, profa. Maria Vilani Monteiro, que fez uma reflexão sobre o tema do evento.
Em seguida, a Pró-Reitora de Ensino, Antonieta Lira e Silva, comentou sobre o primeiro semestre de 2021, que está sendo concluído com sucesso. Segundo ela, esse foi um semestre que trouxe novos desafios. “Os últimos quinze meses têm nos testado ao limite. E também nos mostrado que podemos mais. Já avançamos muito. Hoje, também, temos mais esperança em dias melhores. Mais pessoas vacinadas. E mais esperança de um possível retorno presencial. Claro que, com todos os cuidados. Ainda estamos alinhando e desenhando como será esse retorno. Mas a cada pessoa vacinada, renova a esperança na gente de que esse retorno é possível, tão logo seja possível”, disse.

A Pró-Reitora Antonieta Lira e Silva falou na abertura do Encontro Pedagógico.

A pró-reitora enfatizou que, como a Educação não pode parar, a instituição vai se ajustando, com resiliência, tanto em relação ao cenário da pandemia, como das legislações do ensino superior. “Esse encontro vem reafirmar nosso compromisso com a educação de qualidade, com uma educação sustentável, mesmo que em meio a tantos desafios”, disse. Segundo ela, este encontro pedagógico, que comemora a sua XXVII edição, será uma semana dedicada à qualificação dos professores com temáticas atuais, surgidas a partir do acompanhamento sistemático que o Núcleo Pedagógico faz junto com os coordenadores e aos professores. “Então, observem a nossa programação, identifiquem que algumas foram demandas solicitadas, inclusive, por coordenadores de curso. As atividades visam contemplar o planejamento e práticas pedagógicas, processo avaliação de conteúdos e de práticas de comunicação, tão necessário hoje numa sociedade tão conectada e tão virtualizada como a nossa”, explicou. A pró-reitora comentou, ainda, sobre os dois grandes eventos que irão ser realizados no segundo semestre, a começar, em agosto, a XIX Semana Científica, e, em outubro, na comemoração dos 23 anos do UNIFSA, o Congresso Brasileiro Ciência e Sociedade (CBCS). “Eu não preciso reafirmar que diante de tudo que estamos vivendo nunca foi tão importante produzir conhecimento. Nunca foi tão importante valorizar a ciência. Diante desta necessidade e também de nossa responsabilidade social comemoraremos os 23 anos de existência do UNIFSA exaltando a ciência e todas as suas possibilidades”, disse.

Logo em seguida, o Pró-Reitor Administrativo e Financeiro, Átila de Melo Lira, também falou aos presentes, agradecendo todo o corpo docente e coordenadores, fundamentais para a superação de mais um semestre. “Este semestre está um pouco diferente, pois está marcado por mais esperança. É uma esperança materializada com a vacina. E eu já digo aqui que foi uma luta. Graças a Deus, nós conseguimos a vacina para todos os professores”, comemorou.

A Profa. Ma. Denise Sawaia Tofik falou sobre as tendências no Ensino Superior

A conferência de abertura, com o tema “Tendências e ações educativas e sustentáveis no Ensino Superior: planejamento e prática docente”, foi ministrada pela Profa. Ma. Denise Sawaia Tofik, da Universidade Potiguar – UnP. As primeiras provocações são sobre as mudanças no atual contexto da Educação. “Temos um novo aluno, uma nova instituição de ensino, uma nova era, né? E será estamos preparados para esse novo desafio? Será que nós estamos remodelando o que tínhamos antes, enquanto instituição de ensino, trazendo uma remodelagem pra essa nova realidade? Ou, estamos realmente fazendo uma transformação mais estrutural da nossa instituição de ensino?”, questiona. Ela continua a questionar: “Como é a instituição de ensino pode oferecer uma aprendizagem mais significativa aos alunos? E como estimular experiências e possibilitar maior amadurecimento, mesmo por meio das tecnologias. Então, como a gente pode trabalhar cada vez mais com essa perspectiva, fazendo mudanças significativas?”.

Para a Profa. Ma. Denise Sawaia Tofik, no pós-guerra, especialmente durante a Guerra Fria, a realidade era marcado pelo conceito do Mundo Vuca, acrônimo de categorias como volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. “E naquele momento, a tecnologia já era uma força vital, uma força que viabilizava a construção de vários modelos de negócio. Porém, esse conceito, foi perdendo força com a ampla digitalização, com o amplo desenvolvimento da tecnologia”, explica. Hoje, depois dos meses de pandemia, que forçaram a rápida migração de muitos negócios para o ambiente digital, essa tendência se acentuou. “Com a pandemia os avanços digitais foram cada vez mais sendo potencializados, comprometendo esse sentido que o VUCA dava ao cenário mundial”, disse. Agora, vivemos um mundo Bani, resultado das mudanças ocorridas na realidade desde os anos 90, com a penetração das tecnologias no cotidiano.

Segundo ela, a pandemia acelerou mais ainda as mudanças. Trouxe a premente necessidade buscar alternativas para o processo de ensino-aprendizado, especialmente, pela abrupta mudança de paradigma, saindo de um ensino presencial para uma modalidade remota. “A gente teve que se remodelar, claro que com muitas adaptações, com muitas dificuldades, com certeza, mas o quanto isso foi extremamente disruptivo, o quanto isso foi extremamente desafiador pra todos nós, não é verdade?”, questiona. Para a professora, o atual momento requer do docente entender a realidade e, sobretudo, buscar novas ações para a melhoria desse processo de aprendizagem. “É preciso trabalhar no seu próprio processo, no ecossistema todo de aprendizagem”. Assim, para ela, esse é desafio do professor: de atuar, seja em aulas presenciais, ou no ensino híbrido, ou, ainda, no 100% digital, mas de forma criativa, estimulando a participação do aluno. “Como o professor faz essa transformação? Não é uma transposição mecânica, mas uma transposição pensando nos objetivos, que são diferentes, para aluno que são diferentes”, disse.

SOBRE O ENCONTRO PEDAGÓGICO

O Encontro Pedagógico é uma ação contínua que acontece duas vezes ao ano, sempre no começo de cada semestre como parte do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).  Desde 2020.1 o evento acontece de forma virtual. Esta edição, busca levantar debates e reflexões sobre formação profissional baseado na sustentabilidade no Ensino Superior.

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