O Centro Universitário Santo Agostinho inicia o 2° CBCS – Congresso Brasileiro Ciência e Sociedade: Conhecimento e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, sendo norteado pela Agenda 2030 para alçar o Desenvolvimento Sustentável no Brasil, da Organização das Nações Unidas.
A segunda edição do Congresso tem como objetivo aproximar a sociedade das práticas científicas contemporâneas, bem como cooperar para a divulgação científica. Por meio dos condutores Conhecimento e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, o CBCS irá orientar as suas contribuições acadêmicas para o bem-estar social, seguindo os 17 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O professor Dr. Alisson Dias Gomes iniciou a exposição virtual frisando o compromisso da sociedade e da academia com o meio-ambiente. Pontuando os 17 objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável como ferramenta primordial para uma sociedade bem desenvolvida.
“A Agenda 2030 é a declaração geral da nossa interdependência. O nosso projeto veio com o objetivo de promover essa contribuição social de novas práticas, novas iniciativas que possam trazer bem para o mundo. Ela é um plano de ação para o planeta e a sociedade, quem busca essa sensação de pertencimento. Essa coloca os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável e dentre esses nós, os professores e organizadores desse evento, buscamos instigar a contribuição social de todos para alcançá-los”, disse o professor.
Professor Dr. Alisson Dias
O primeiro dia do 2° CBCS teve seu segundo ato com o Momento Cultural. Os participantes prestigiaram apresentações gravadas de vários artistas e temas: musicas; poemas; paródias e animações.
O poema de Bráulio Bessa reflete que para a construção de uma sociedade melhor, é fundamental valorizar os professores e professoras brasileiros. Considerando a proposta do evento, uma educação com base humanista, crítica, ética e capaz de transformar a sociedade. E que esses são pontos fundamentais da missão institucional e que passam pela produção de conhecimento e de ciência
Ao início da noite, às 18h00, aconteceu a Cerimônia de Abertura do CBCS 2021. Moderada por Wilk Leal, do Núcleo de Comunicação do UNIFSA, a solenidade serviu para declarar oficialmente o início do evento e mostrar alguns dos profissionais que estão por trás de toda a estrutura do Congresso.
Assim, participaram da mesa: a Pró-reitora de ensino do UNIFSA e presidente do comitê organizador do 2° CBCS, Maria Antonieta Lira e Silva, representando Yara Maria Lira Paiva e Silva, reitora do Centro Universitário Santo Agostinho; O Pró-reitor Administrativo e Financeiro, Átila de Melo Lira; A Coordenadora Financeira, Indira Maria de Melo Lira Pereira da Silva; E a Coordenadora da Pós-Graduação e membro da comissão organizadora do 2º CBCS, profa. Dra. Izabel Erika Gomes Matias Cronemberger.
Como presidente da equipe de organização, Maria Antonieta Lira frisou, durante seu momento de fala, como o Congresso se faz essencial para o aprimoramento da educação brasileira.
“O importante papel de divulgação cientifica é exemplarmente desempenhado por eventos como o Congresso Brasileiro Ciência e Sociedade, que reúne especialistas e pesquisadores das mais variadas áreas de conhecimento, possibilitando a convergência e a troca de saberes tão importantes para o desenvolvimento da ciência e da sociedade”.
Maria Antonieta Lira e Silva, Pró-reitora de ensino do UNIFSA e presidente do Comitê Organizador do CBCS
O Pró-reitor Administrativo e Financeiro, Átila de Melo Lira, comentou que o 2° CBCS é resultado de um trabalho e investimento em pesquisa e formação dos professores há vários anos.
“Aproveito para agradecer todos os envolvidos neste evento, do 2° CBCS, um congresso que é fruto de um trabalho de 23 anos, desde quanto começamos com a Semana Científica e já pens´ávamos em um Congresso, um evento mais robusto e sempre investindo em pesquisa”
Pró-reitor Administrativo e Financeiro, Átila de Melo Lira
Em seguida, ao dar boas vindas aos participantes do congresso, a Profa. Dra. Izabel Erika Gomes Matias Cronemberger retorna a citar a ciência como peça fundamental da vida.
“Abraçar a Ciência é abraçar um mundo de oportunidades, que se produz em novos conhecimentos e se alimenta o futuro e o agora de uma sociedade. Por isso, essa minha fala de boas vindas é também de esperança. Esperançar por dias melhores, cuidados melhores e práticas melhores, desencaixotadas de um saber único e soberano”.
Profa. Dra. Izabel Erika Gomes Matias Cronemberger, membro da comissão organizadora do 2º CBCS.
Logo após a cerimônia, o ex-ministro da educação Renato Janine participou do Momento Palavra de Autoridade. Por meio de vídeo, o professor, que também é Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), discursou sobre a importância do conhecimento científico no enfrentamento de problemas sociais e crises sanitárias, como a atual pandemia do Coronavírus.
“É extremamente importante, significativo, revelador que nessa hora se realize um congresso articulando ciência e sociedade. Porque a ciência é aquilo que está nos salvando. Foi a ciência que nos permitiu enfrentar, reduzir brutalmente a mortalidade, em um ano termos recorde nunca antes havido de pelo menos uma dúzia de vacinas que estão fazendo um efeito importante na redução da mortalidade, e também foi possível graças à aplicação da ciência, graças à tecnologia, que muitas atividades fossem feitas à distância, como esta mesma.”
Prof. Dr. Renato Janine
A Palavra de Autoridade serviu para dar respaldo ao tema do evento, permitindo, então, dar início aos encontros acadêmicos planejados para os dias de CBCS, e assim foi feito.
A noite foi finalizada com a Conferência Magna de Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Professor Doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Intitulada “DE PRÁTICAS SOCIAIS, PODER E SEXUALIDADE EM FOUCAULT E EM BOURDIEU: O BRASIL ATUAL À LUZ DE
MICHEL FOUCAULT, a conferência tratou de assuntos específicos do campo da filosofia e sociologia, como o exercício de poder dentro da sociedade.
“Uma coisa importante que Foucalt nos ensinou: O Estado não é de onde parte o poder. O Estado não é o poder. O Estado é resultado da pirâmide de poderes que atravessa a sociedade. Na verdade, são os micropoderes (colaboração social) que sustentam o macropoder do Estado. O Estado só pode sobreviver quando ele é sustentado por relações de poder espairados por toda a vida social”.
Durval Muniz sobre poder em sociedade.