A Pandemia do novo coronavírus está evidenciando as desigualdades estruturais na sociedade brasileira. O país, que tem mais de 4 milhões de casos registrados e já superou os 127 mil mortos, tem dados diferentes quando se trata dos marcadores como raça, gênero e classe social. Segundo dados aferidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês de junho de 2020, os prejuízos financeiros e de saúde causados pela covid-19 pesam muito mais sobre mulheres, negros e pobres.
Além disso, o inquérito epidemiológico do IBGE revelou, também, um abismo racial no alcance da doença. Entre aqueles que disseram ter tido mais de um sintoma de síndrome respiratória, 68,3% são pretos ou pardos, ante apenas 30,3% de brancos. Segundo esse levantamento, negros e pardos morrem 40% a mais do que branco, nesta pandemia.
Para tratar desses temas interseccionais, nesta quarta-feira, 9 de setembro, às 17h, ocorre a web conferência “Família e a questão racial no contexto da Pandemia do COVID 19”, moderada pela Profa. Dra. Marfisa Martins Mota de Moura, Coordenadora da Pós-Graduação Família e Políticas Públicas.
A convidada desta web é a Profa. Dra. Maria Zelma de Araújo Madeira, Assistente social/UFPI; Especialista em Análise Políticas pela Universidade Federal do Ceará – UFC; Mestra em Sociologia pela UFC com área de Pesquisa Relações de Gênero e Sociologia da Família. Maria Zelma é Doutora em Sociologia pela UFC com área de Pesquisa Cultura e Religião, e Professora Adjunta do Curso de Serviço Social da UECE e do Mestrado Acadêmico em Serviço Social, Trabalho e Questão Social da UECE.
Assista a Web 9/09 – Família e a questão racial no contexto da Pandemia Covid 19 (clique aqui) – 17h