Há alguns anos, quando ainda era estudante, Sâmia Moreira de Andrade aspirava figurar no site da instituição onde estudava. Hoje, a egressa protagoniza frequentemente matérias do Conselho Federal de Farmácia, onde se destaca pela profícua produção científica. Entre os trabalhos que foram divulgados pelo CFF, está o artigo sobre automedicação no Brasil: Caracterização do perfil das intoxicações medicamentosas por automedicação no Brasil, durante o período de 2010 a 2017 (leia aqui), e o estudo sobre Malária na região amazônica: análise dos indicadores epidemiológicos essenciais ao controle (leia aqui).
Em outra matéria recente, o Conselho Federal de Farmácia repercutiu a pesquisa sobre A evolução da tuberculose no Estado do Maranhão (leia aqui), trazendo uma análise epidemiológica e temporal dos casos. “Esse artigo foi publicado por um jornal indiano internacional, com qualis A2. Já os artigos da automedicação e malária, foram na RSD. Agora, estou finalizando um artigo sobre a importância da fiscalização do farmacêutico, que vai ser publicado nesse mesmo jornal indiano, só que em inglês”, disse.
Os laços da pesquisadora com o CFF estão se estreitando. “Agora em Março, vou a Brasília para uma reunião no Conselho Federal de Farmácia. Fui convidada a conhecer a assessoria técnica e a de comunicação”, conta.
Recentemente, ela ingressou no Research Gate, uma das maiores redes sociais voltadas para pesquisadores no mundo, e, em pouco mais de duas semanas, recebeu notificações alertando que dois de seus artigos já figuram entre os mais lidos: o artigo “Dieta Cetogênica para pacientes com diabetes mellitus tipo II” (leia aqui) com quase 600 visualizações, seguido do artigo “Caracterização do perfil das intoxicações medicamentosas por automedicação no Brasil, durante o período de 2010 a 2017 (leia aqui), com quase 300 visualizações.
“Tudo acontece no seu tempo”, reflete Sâmia Andrade, ao evocar o tempo em que lutava para conciliar a vida de estudante as demandas sociais. Hoje, quando começa a se destacar no campo da pesquisa científica, ela lembra o papel da instituição na construção de sua trajetória. “Foi na Santo Agostinho onde tive meu primeiro contato com a pesquisa e acesso aos conhecimentos teóricos e práticos, que só fomentaram mais ainda a minha vontade de seguir na pesquisa. A instituição teve um papel fundamental na minha construção para o desenvolvimento dos meus projetos, e me fez melhor como pessoa e profissional”, revela.