Colóquio de Serviço Social promove diálogo sobre Luta Anticapacitista

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O Centro Universitário Santo Agostinho, por meio da graduação de Serviço Social, realizou o Colóquio de Serviço Social: Nossa Liberdade é Anticapacitista no último sábado, 18 de maio às 13h, via plataforma Teams. O evento foi gratuito, voltado para alunos e profissionais da área de Serviço Social, e conduzido pelo egresso Lucas Catarino Pereira de Sousa, que atualmente é Conselheiro do Conselho Regional de Serviço Social do Piauí.

Esse é um momento é alusivo ao 15 de maio, Dia do/a Assistente Social. E a gente traz aqui o nosso egresso, Lucas Catarino, com muito orgulho, muito carinho, e que hoje está reproduzindo tão lindamente com responsabilidade, com competência, as habilidades que a gente preconiza no serviço social.

Profa. Esp. Roberta Mara Araújo, coordenadora do curso de Serviço Social EAD.

Lucas Sousa é mestrando em Políticas Públicas (UFPI), Especialista em Garantia dos Direitos e Política de Cuidados à Criança e ao Adolescente (UnB), Graduado em Serviço Social (UNIFSA), e Integrante do Grupo de Estudos em Políticas de Seguridade Social e Serviço Social- GEPSS (UFPI). Tem experiência em Docência do Ensino Superior, no Curso de Serviço Social da Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco- FEMAF, ministrando disciplinas, como Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos do Serviço Social, Pesquisa Social e Processo de Trabalho.

O palestrante iniciou sua apresentação realizando uma autodescrição, destinada para a pessoa cega que desejar assistir a aula. Segundo ele, essa inclusão também faz parte da luta Anticapacitista.

É importante, desde quando a gente compreende esse conceito do Anticapacistismo, a gente também fazer essa descrição nas palestras que a gente está presente, que uma orientação até do próprio conjunto CFESS/CRESS.

Lucas Catarino Pereira de Sousa, egresso do UNIFSA

Para contextualizar suas falas, Lucas explicou o que seria o capacitismo e como ele está representado no Brasil.

O capacitismo é pouco discutido na sociedade, e ele traz a perspectiva tanto do preconceito como de brincadeiras apontadas para pessoas com deficiência. No Brasil, a gente compreende ele do ponto de vista Biomédico, do ponto de vista Recreativo e Institucional. No Biomédico, a gente associa essa deficiência a doenças. Do ponto de vista Recreativo, a gente reproduz através de brincadeiras, inclusive de mal gosto, que relaciona-se às pessoas com deficiência. E Institucional é sem a equidade com pessoas com deficiência e a ausência de acessibilidade.

Lucas Catarino Pereira de Sousa, egresso do UNIFSA

Lucas Catarino ainda afirma que, para entendermos o capacitismo, devemos primeiro entender que todos nós reproduzimos e produzimos o capacitismo em algum momento da nossa vida, seja em casa ou nas instituições.

Além disso, o palestrante abordou o início da criação de políticas públicas em proteção às pessoas com deficiência, a relação do tema com a área de serviço social, e as indicações para uma política Anticapacitista para o conjunto CFESS-CRESS. São elas:

  • Capacitação Continuada;
  • Assistentes sociais com deficiência e o direito ao exercício profissional sem barreiras;
  • Estudantes com deficiência;
  • Defesa dos direitos das pessoas com deficiência;
  • Acessibilidade no conjunto CFESS-CRESS.

Ao fim da palestra, abriu-se um espaço de discussão e de dúvidas sobre o tema apresentado.

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