Alunos do curso de Farmácia do UNIFSA têm trabalho premiado pela UFMG

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Alunos do curso de Farmácia do UNIFSA, que participaram do XXVIII Curso de Verão em Fisiologia e Farmacologia da UFMG, em Belo Horizonte, voltaram para casa com mais um prêmio no currículo: o trabalho “Estudo da participação da via serotoninérgica na atividade antinociceptiva do α-felandreno”, de autoria de Carlos Eduardo da Silva Meneses, Yara Maria da Silva Pires, Maria Camila Leal de Moura e os professores  Francisco de Assis Oliveira e Fernanda Regina de Castro Almeida, foi premiado em primeiro lugar. O aluno Eduardo Meneses diz que participar do XXVIII Curso de Verão em Fisiologia e Farmacologia – UFMG foi uma de suas melhores experiências no campo acadêmico. “Uma das melhores que já pude viver. Estar cercado de pessoas maravilhosas, adquirindo e compartilhando conhecimento, é um algo único e que deve ser aproveitado de todas as formas”, disse. Ele explicou, ainda, que no curso de verão pôde aprimorar muito dos seus conhecimentos. “Trabalhar com pessoas que são fascinadas pela pesquisa, te torna diferente e te faz querer cada vez mais seguir essa carreira”, disse. A pesquisa, segundo ele, é resultado de uma rede de afetos, de pessoas que amam a pesquisa, e que contribuíram direta e indiretamente para o resultado desse trabalho: “Adine Gabriely, Camila Leal, Francisco Assis e Veronica Lorrany, e em especial ao nosso querido professor Joubert Aires que fez e faz muito por nós e nos incentiva muito mais pela pesquisa”, disse.

O estudo, que tem como objetivo, investigar a avaliação da via serotoninérgica na atividade antinociceptiva do monoterpeno α-fel em modelo de neuropatia induzida por compressão do nervo ciático, discute como o α-felandreno (α-fel) destaca-se por suas qualidades anti-nociceptiva, antiinflamatória, anti-hiperalgésica, imunoestimulante e antidepressiva. “No que concerne aos efeitos analgésicos do α-fel têm-se que reduz significativamente a hiperalgesia induzida por estímulos mecânicos e térmicos, corroborando no tratamento da dor por múltiplos mecanismos, possivelmente envolvendo os sistemas opióides, colinérgico e adrenérgico relacionando-se também ao óxido nítrico e glutamato”, explicam os autores.

O projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade Federal do Piauí sob protocolo nº 305/17, apresenta importantes resultados. “Os resultados obtidos indicam que o efeito antinociceptivo do α-fel parece estar relacionado à via serotoninérgica, uma vez que a supressão da síntese de serotonina, através da inibição da triptofanohidroxilase pelo pCPA, que reverteu a atividade do monoterpeno”, diz o estudo. Assim, demonstrou-se que a atividade antinociceptiva do α-fel foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com PCPA, um inibidor da síntese de serotonina e a associação entre o α-fel e a Cetanserina, antagonista do receptor 5-HT2A foi capaz de reverter significativamente o efeito antinociceptivo apresentado previamente pelo monoterpeno.

Veja aqui o ESTUDO DA PARTICIPAÇÃO DA VIA SEROTONINÉRGICA

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