A 10° live do Conexão com o Mundo, do Centro Universitário Santo Agostinho, aconteceu nesta quinta-feira (13), com o tema Introdução Alimentar: Um Olhar Diferente para o Futuro da Alimentação Infantil. O encontro trouxe a Prof. Ma. Ana Paula Rachid, Cientista da Nutrição e mestre em Nutrição Clínica pelo Instituto Universitário Egas Moniz.
A palestrante iniciou a live falando sobre o primeiro tipo de alimentação da criança, e focando que o aleitamento materno em livre demanda deve ser prioridade. Ela destaca que devemos fomentar o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade do bebê, podendo prolongar essa manutenção da amamentação até os dois anos, e a possibilidade de continuar a amamentação até quando a mãe e o bebê quiserem.
A partir dos seis meses nós podemos introduzir a alimentação complementar, isso é o que a Organização Mundial da Saúde nos diz. Existe um Código Internacional do Marketing dos substitutos do leite materno, que nos mostra que nós não podemos fazer publicidades de mamadeira, do leite de fórmula, tudo que seja para substituir o aleitamento materno exclusivo.
Prof. Ma. Ana Paula Rachid, palestrante
Diante de muitas contribuições acadêmicas e profissionais, Ana Paula Rachid também explicou a relação do crescimento da criança e a introdução de outros alimentos com a necessidade do leite materno.
A verdade é que a quantidade de leite ingerido pelo bebê não reduz drasticamente após a introdução da alimentação complementar. Muito pelo contrário. Ela baixa muito pouco.
Prof. Ma. Ana Paula Rachid, palestrante
Além disso, a videoconferência, transmitida via plataforma Blackboard, foi assistida coletivamente por alunos do curso de Nutrição no auditório Manoel Cipriano Lira, na sede da instituição.
Segundo a coordenadora do curso de Nutrição do UNIFSA, Profa. Ma. Ana Caroline de Castro Ferreira Fernandes Macêdo, a live permitiu que os seus alunos conhecessem novas experiências, vivências, inclusive culturais.
Quando se fala em nutrição, os alimentos não vão estar mudando a composição nutricional em si, mas a forma como ele é preparado, ofertado, os costumes, a cultura, eles vão variando. Então isso interfere bastante. E para meus alunos, que são acostumados com a vivência do atendimento e da alimentação no Brasil, foi uma nova oportunidade, uma nova experiência.
Profa. Ma. Ana Caroline de Castro Ferreira Fernandes Macêdo, coordenadora do curso de Nutrição do UNIFSA